Carreira
Estreou na televisão com apenas cinco anos de idade, em 1969, na telenovela A Pequena Órfã, da TV Excelsior. Depois, em 1972 trabalhou ao lado do pai e do humorista Chico Anysio em Chico City, ainda na época da TV em preto e branco.
Durante a década de 1970, participou de diversos programas da linha de shows da TV Globo, como Satiricom, Faça Humor, Não Faça Guerra e Chico em Quadrinhos. Participou ainda de mais duas novelas, ambas assinadas por Janete Clair, O Semideus (1973) e Duas Vidas (1976).
Considerada a "Dama das Novelas", fez o seu primeiro papel marcante na história das telenovelas em Dancin' Days (1978), de Gilberto Braga. Seu ótimo desempenho na trama, rendeu-lhe o papel de protagonista da novela Cabocla (1979), de Benedito Ruy Barbosa.
Na década de 1980, integrou o elenco de diversas produções, entre elas: Água Viva e Louco Amor, de Gilberto Braga, As Três Marias, de Wilson Rocha, Partido Alto, de Aguinaldo Silva e Glória Perez, Direito de Amar, de Walther Negrão, e da minissérie O Tempo e o Vento, de Doc Comparato, com a colaboração de Regina Braga. Importante ressaltar que, a atriz queria tanto interpretar a personagem Ana da Terra que pediu ao diretor Daniel Filho para desempenhar o papel.
Outra contribuição importante na TV foi em Vale Tudo, que é considerada por muitos como a melhor novela das 21h do país, por mostrar o Brasil de forma tão realista. Na trama, destacou-se como a terrível vilã Maria de Fátima e levou o título também da filha mais ingrata da televisão.
Na década de 1990, acumulou participações em: Mico Preto, de Marcílio Moraes, Leonor Bassères e Euclydes Marinho, O Dono do Mundo, de Gilberto Braga, O Rei do Gado, de Benedito Ruy Barbosa, Anjo Mau, remake de Maria Adelaide Amaral, Suave Veneno, de Aguinaldo Silva, e na minissérie Memorial de Maria Moura, de Jorge Furtado e Carlos Gerbase; durante as gravações da última a atriz chegou a fraturar o cóccix.
Memorável a atuação da atriz como às gêmeas Ruth e Raquel, de Mulheres de Areia (1993), que lhe rendeu o prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) como melhor atriz do ano de 1993, além do Troféu Imprensa de Melhor Atriz de 1993. Apesar do apelo sexual das personagens, a atriz negou todos os convites da revista Playboy para posar nua.
Após três anos afastada das novelas, voltou à televisão em 2002, em Desejos de Mulher, de Euclydes Marinho, retomando parcerias antigas como a atriz Regina Duarte e o diretor Dênis Carvalho, com quem trabalhara em Vale Tudo.
Em 2005, protagonizou Belíssima, de Silvio de Abreu, e em 2007 esteve mais uma vez numa trama do autor Gilberto Braga, Paraíso Tropical. Nesse mesmo ano, recebeu o Prêmio Mário Lago, na homenagem dos Melhores do Ano, do programa Domingão do Faustão, da Rede Globo de Televisão.
Em toda sua carreira atuou somente em uma peça, no teatro, um espetáculo infantil. No cinema, estreou em 1981, no filme Índia, a Filha do Sol, de Fábio Barreto. Participou também de Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos, Besame Mucho (1987), de Francisco Ramalho, e Jorge, um Brasileiro (1988), de Paulo Thiago.
Em 1995, atuou em O Quatrilho, de Fábio Barreto. Por seu desempenho, recebeu três prêmios: dos Festivais de Havana e de Viña del Mar e da APCA. Em 1999, fez uma participação no filme Pequeno Dicionário Amoroso, de Sandra Werneck. Dois anos depois, integrou o elenco de A Partilha, de Daniel Filho, e em 2006, ao lado de Tony Ramos, e novamente dirigida por Daniel Filho, esteve na comédia romântica Se Eu Fosse Você, um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema brasileiro dos últimos anos.
A partir de 2008, decidiu dedicar-se ainda mais à família e junto com Antônia, Ana e Bento, além do marido, o músico Orlando Morais, foi morar em Paris. Também em 2008 filmou a continuação de Se Eu Fosse Você (Se Eu Fosse Você 2), e atuou no longa É Proibido Fumar, de Anna Muylaert. No inicio de 2009 atuou nas filmagens do longa metragem sobre a vida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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